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Vídeo: ‘Você não vai subir aqui’: Entregador sofre discriminação em condomínio no RJ

João registrou um boletim de ocorrência por injúria seguindo o artigo 11 da lei do racismo, que prevê prisão de 1 a 3 anos
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Foto: Reprodução/Vídeo

Brasil – Na tarde desta sexta-feira (7), o entregador João Eduardo Silva de Jesus registrou o momento em que a moradora, chamada Cláudia, tenta impedir sua passagem ao entrar no elevador em um condomínio no Rio de Janeiro. Em vídeo, ele mostra Cláudia exigindo que ele utilize o elevador de serviço.

Eduardo tenta argumentar que a lei municipal do Rio de Janeiro, de número 3.629/2003, proíbe qualquer tipo de discriminação no uso dos elevadores na cidade. Enquanto Cláudia questiona se o entregador paga condomínio e enfatiza que ele não irá subir devido à sua “ousadia”.

“Você não vai subir aqui, não”, argumenta Cláudia. “Por que eu não vou subir?”, Eduardo pergunta. “Pela sua ousadia”, responde ela. “Me diz onde está a ousadia”, rebate ele. “Você falou que não existe elevador de serviço”. “Isso é uma lei agora. A senhora não sabe? Se a senhora não sabe, está sabendo agora. E eu vou subir sim”, diz João.

Outros moradores confirmaram o nome da mulher como Cláudia e testemunharam a insistência dela para que o entregador não entrasse com os fardos de garrafas de água, obstruindo sua passagem e mandando-o pegar o elevador de serviço.

Eduardo tentou mais uma vez explicar à mulher que não existe mais diferenciação entre elevadores “de serviço” e “social” em prédios no Rio de Janeiro desde a lei de 2003. Ele argumentou que todos têm direito de usar o elevador social conforme a lei municipal.

Durante a discussão, o elevador ficou parado no térreo e outras pessoas chegaram querendo utilizá-lo. João pediu ajuda ao porteiro, enquanto Cláudia continuava insistindo que ele usasse outro elevador.

Eduardo registrou um boletim de ocorrência por injúria seguindo o artigo 11 da lei do racismo, que prevê prisão de 1 a 3 anos para quem impedir o acesso social a edifícios públicos ou residenciais, incluindo elevadores.

Até o momento, a moradora Cláudia não se manifestou sobre o caso. O condomínio lamentou o ocorrido, declarando não concordar com a atitude e reforçando que os elevadores são liberados para todos os moradores e visitantes.

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