A porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, fez duras críticas ao governo do presidente Bolsonaro, pela pouca ação do Estado na busca por Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips, desaparecidos desaparecidos desde o último domingo (5), no Vale do Javari, no município de Atalaia do Norte (1,136.73 kms de Manaus).
Shamdasani, criticou a demora do governo brasileiro para iniciar as buscas e, em resposta aos comentários do presidente de que a dupla desaparecida fazia uma “aventura”.
“A resposta (ao desaparecimento) foi extremamente lenta, infelizmente. Achamos bom que agora, após uma medida judicial, as autoridades tenham empregado mais meios para as buscas”, declarou a porta-voz. “O Estado tem a responsabilidade de proteger o trabalho de jornalistas e de defensores dos Direitos Humanos. Eles têm a obrigação de assegurar o direito à segurança e de iniciar uma investigação”.
SUSPEITO
Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido pelo apelido de Pelado, um dos suspeitos de envolvimento no sumiço do indigenista e do jornalista inglês, os policiais militares afirmaram que a lancha de Pelado foi vista perseguindo o barco dos desaparecidos. As informações foram dadas ao site O Globo, nesta quarta-feira (8).
Segundo PM, o barco foi visto perseguindo o indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips logo depois que eles deixaram a comunidade de São Rafael, em Atalaia do Norte. Pelado foi preso e trazido para a cidade na própria lancha na terça-feira (7).
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