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Envolvido no assassinato do indígena Melqui é detento do semiaberto e faz uso de tornozoleira

Emerson de Souza Arevalo, de 24 anos, responde por diversos crimes e foi detido nesta sexta na própria residência
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PM prende homem suspeito de fazer parte do trio que matou jovem indígena durante assalto a ônibus em Manaus
Imagens: Yure Menezes

Manaus (AM) – O homem detido, na noite desta sexta-feira (17), durante operação Catraca Tempestade teve o nome divulgado pela Polícia Civil. Emerson de Souza Arevalo, de 24 anos é suspeito de ter participado do assalto que vitimou o jovem indígena, Melquisedeque.

Devido a repercussão do crime, o secretário de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), general Carlos Alberto Mansur, determinou uma operação integrada entre as polícias Civil e Militar para identificar e prender os envolvidos na morte do jovem, ocorrida durante um assalto ao ônibus da linha 444, na noite de quinta-feira (16), no bairro Tarumã, zona Oeste da capital.

Com isso, um envolvidos no crime, Emerson de Souza Arevalo, 24 anos, foi detido na própria residência, situada no bairro Tarumã, na mesma zona do incidente. O suspeito faz uso de tornozoleira e responde por diversos crimes. No entanto, recebeu o benefício de responder em liberdade, com o monitoramento de tornozeleira eletrônica.

Apesar de estar cumprindo pena no semiaberto, Emerson Arevalo permaneceu cometendo crimes na capital.

No momento em que foi preso pela equipe da Força Tática, o tenente-coronel Eddie César informou à imprensa que o criminoso foi encontrado na própria casa, também no Tarumã, já na expectativa de ser preso, devido à repercussão do caso.

No entanto, na ocasião preferiu não revelar o nome do suspeito, já que a Polícia Militar continua à procura dos outros dois bandidos que atuaram na ação criminosa.

Emerson foi encaminhado ao 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Após puxar a ficha criminal do suspeito, o delegado constatou que o homem é de alta periculosidade, e deve ficar detido até a Justiça determinar o próximo procedimento.

Conforme a Secretaria de Segurança, Polícias Civil e Militar estão atuando, de maneira integrada, e seguem nas buscas dos demais suspeitos envolvidos neste crime.
 


“É um crime de clamor social, e estamos aqui para dar uma resposta com ações da nossa polícia, tanto a Polícia Militar, quanto a Polícia Civil. Desde o momento do crime, a Polícia Militar vem tomando todas as medidas de policiamento ostensivo e a Polícia Civil está fazendo as investigações”, disse o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur.
 
Além das duas forças, agentes do Grupo de Resposta Tática (GRT), da SSP-AM, também estão empenhados na operação para localizar os autores.
 
Conforme o comandante da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coronel Vinícius Almeida, a ação também é uma determinação do governador Wilson Lima. A PMAM deve atuar na área que ocorreu a morte do jovem Melquisedeque. 
 
“A Polícia Militar vai ocupar aquela área de maneira permanente e efetiva. Sabemos a dificuldade que há na região da Torquato Tapajós. Iremos tomar conta da área que corresponde a 70% dos roubos a ônibus em Manaus. Teremos uma estratégia para que esse tipo de crime não ocorra naquela região”, ressaltou o comandante.
 
De acordo com a delegada-geral da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Emília Ferraz, a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) já iniciou as investigações para elucidar o caso. Testemunhas já foram ouvidas e as investigações estão avançadas.
 
“As forças de segurança não deixarão esse crime impune. As polícias têm se esforçado ao máximo, mas diante de um fato que causa tanta comoção, esse esforço tem que ser majorado. As investigações estão muito adiantadas”, enfatizou a delegada-geral.

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