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Flávio Bolsonaro diz que equipe de senadora vazou dados e clima esquenta na CPMI

Parlamentar se referia sobre os valores transferidos via Pix ao ex-presidente
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Flávio Bolsonaro - Senado - Eliziene Gama
(Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado)

Brasil – O senador Flávio Bolsonaro acusou a equipe da senadora Eliziene Gama (PSD-MA) de vazar dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a respeito dos recebimentos via Pix feitos ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na semana passada. As declarações de Flávio foram feitas durante a sessão da CPMI dos atos de 8 de Janeiro, realizada na manhã desta terça-feira (1º) e o clima esquentou entre Flávio e Eliziene.

O senador disse que só quem teve acesso aos dados foram os assessores da parlamentar, que rebateu Flávio e disse que a acusação feita a sua equipe era gravíssima.

“Temos que apurar os crimes cometidos aqui nessa CPMI, de quem vazou esses documentos. E com todo respeito, senadora Eliziane, as informações que chegam até agora são que quem teve acesso a esses documentos foram os assessores de vossa Excelência, muito antes da publicação disso pelos veículos de imprensa“, disse Flávio durante a sessão da CPI.

A senadora afirmou que só quem sabe quem teve ou não acesso aos documentos é a mesa diretora da CPI. “Aqui, nós temos 60 parlamentares, cada um com um servidor autorizado a ter acesso. Eu, como relatora, quero dizer que eles tiveram acesso, sim“, disse Eliziane. “Vossa Excelência [Flávio] traz uma denúncia, que, aliás, incorre aí no crime do Código Penal de denunciação caluniosa. Vossa Excelência está me caluniando“, rebateu Eliziene Gama.

Flávio Bolsonaro por sua vez disse que não era uma acusação, mas que ele pedia por uma investigação sobre os possíveis vazamentos.

“Não estou fazendo acusação, é um informe. Eu quero que vossa Excelência cheque e tome as medidas cabíveis porque isso aqui é crime”, disse o senador.

Mais bate-boca

O senador Magno Malta (PL-ES) também entrou na discussão e argumentou o porquê de o Coaf ter liberado dados dos quais não foram solicitados pela CPMI, além das informações das movimentações financeiras do ex-presidente. O presidente da Mesa, Arthur Maia (União Brasil-BA) disse que a assessoria da CPMI vai avaliar o caso, mas não citou sobre o possível vazamento dos dados.

Vale ressaltar que o valor recebido via Pix por Bolsonaro ultrapassou os R$ 17 milhões.

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