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‘Grande Família’: Tabosa é líder de organização criminosa alvo da PF, diz delegado

A operação "Tesouro Oculto" está sob sigilo, mas foram cumpridas 21 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão em Manaus e Borba
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PF - DELEGADO - Tabosa
(Foto: Reprodução / Portal Tucumã)

Manaus – Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (4), o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal (PF), Pablo Michael, disse que o ex-vereador de Manaus, Ronaldo Tabosa, é o líder do esquema criminoso que sonegou cerca de R$ 90 milhões em impostos, por meio de venda ilegal de panos de saúde.

Além disso o delegado também confirmou que quase todos os membros da organização são familiares de Tabosa, que consistia na criação de diversas empresas para tentar burlar os órgãos de repressão do estado quanto à sonegação de impostos.

“Trata-se de uma organização criminosa que atua há anos, há décadas no nosso estado, que causou um prejuízo estimado, até o momento, na ordem R$ 90 milhões. É um grupo criminoso difícil, que tem um modus operandi complexo, difícil de apurar, difícil de investigar, com a iniciativa de constituir inúmeras pessoas jurídicas, de forma sucessiva, para dificultar a ação dos órgãos de repressão do estado, mas que ainda, assim, nós conseguimos identificar esse núcleo, tendo como líder um ex-parlamentar e basicamente toda a sua família engajada na empreitada criminosa”, disse ele pontuando o apoio do Ministério Público Federal (MPF) nas investigações.

A operação “Tesouro Oculto” está sob sigilo, mas foram cumpridas 21 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão em Manaus e Borba, locais estratégicos identificados durante as investigações.

Sobre a investigação

Desde 2019, a Polícia Federal já vinha investigando a organização criminosa que realizava a criação de empresas fraudulentas “laranjas” (sem ciência da sua condição de participante na ação) e de “testas de ferro” (com ciência da participação).

As empresas realizavam a venda ilegal de planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além da sonegação fiscal, não pagavam direitos trabalhistas, fraudavam credores e lavavam os lucros ilícitos obtidos por meio da organização.

Leia mais:

Ex-vereador Ronaldo Tabosa é alvo da operação ‘Tesouro Oculto’, da PF

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