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Incêndio em acampamento do MST deixa 9 mortos, no Sul do Pará

Fogo começou após um curto-circuito na rede elétrica
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(Foto: MST/PA)

Agência brasil – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lamentou a morte trágica, neste domingo (10), de 9 pessoas no acampamento Terra e Liberdade, localizado em Parauapebas, no Sul do Pará, durante incêndio provocado por um curto-circuito na rede elétrica.

Segundo a assessoria do movimento, uma empresa estava instalando internet no acampamento e a antena colidiu com a rede de alta-tensão de energia: “essa descarga elétrica produziu incêndio e entrou na casa das pessoas através da rede de eletricidade e da cerca que dividia o acampamento”.

Das nove vítimas, seis são acampados e três são servidores da empresa de internet. O número das vítimas, entretanto, pode aumentar.

“Com muita tristeza que neste dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, venho comunicar essa tragédia que se abateu sobre o acampamento do MST no sul do Pará, que vitimou companheiros do movimento, fruto de um incidente”, disse João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST.

Em nome da direção do MST, Rodrigues se solidarizou com as famílias das vítimas. O diretor anunciou que amanhã (11) haverá o enterro coletivo das vítimas.

“Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que é um momento para celebrar os avanços conquistados e refletir sobre ações concretas dos Estados para a sociedades, no sentido de garantir para todos os direitos civis, políticos, sociais e ambientais à população mundial, estamos em LUTO. Aos nossos mortos, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta! Lutar, Construir Reforma Agrária Popular!”, diz nota do MST do Pará.

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Chegando na reta final com prazo para funcionar até 14 de setembro, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga atos do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) se prepara para dar suas “cartadas finais” para chegar até o governo, antes mesmo do relatório final que será confeccionado pelo deputado relator Ricardo Salles (PL-SP).

Esta previsto para esta segunda-feira (4), o depoimento de representantes do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), objetivando após as oitivas ter circunstâncias para relacionar o ex-governador de Alagoas e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

A CPI do MST realizou diligências no mês passado em Alagoas e houve a constatação que o governo estadual financiou atos do MST por meio do Iteral. Renan Filho estava à frente do governo à época e informou que não vai se manifestar sobre o assunto.

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