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Ministro do “caso Queiroz” é internado e inquérito pode ir para outro magistrado

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(Foto: Igo Estrela / Metrópoles)

Uma obstrução intestinal, causada por uma hérnia interna, segundo os médicos, levou o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Félix Fischer a ser internado e passar por cirurgia de emergência nesta segunda-feira (27) em Brasília, no Distrito Federal. Ele continua internado no hospital DFStar, na capital federal, onde passa pelo período pós-cirúrgico.

Com previsão inicial de que fique afastado cerca de trinta dias, processos importantes que estão sob sua tutela podem ser remanejados para outros integrantes da Corte., segundo informações do jornal Estado de São Paulo e do portal Metrópoles. Atualmente Fischer é responsável por casos de vulto no judiciário brasileiro, como processos da operação Lava Jato e o pedido de habeas corpus para Fabrício Queiroz ex-assessor de Flavio Bolsonaro, preso em investigação sobre suposto esquema de “rachadinha” de salários no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando deputado estadual no Rio de Janeiro.

A expectativa de colegas de Fischer, antes da cirurgia, era a de que o ministro poderia rever a decisão de plantão do presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, que concedeu prisão domiciliar ao ex-assessor de Flávio Bolsonaro em razão da pandemia do novo coronavírus. Mesmo Fischer sendo o relator do caso, coube a Noronha tomar a decisão durante o recesso do STJ, por caber ao presidente do tribunal a análise de processos considerados urgentes.

Noronha também estendeu a prisão domiciliar a Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Queiroz, que estava foragida na época da decisão. A determinação do presidente do STJ foi considerada ‘absurda’, ‘teratológica’, ‘uma vergonha’, ‘muito rara’ e ‘disparate’ por ministros do STJ de diferentes alas.

Remanejamento

Um eventual afastamento de Fischer deve levar o caso Queiroz para as mãos do ministro Jorge Mussi, colega mais antigo da Quinta Turma do STJ, um dos dois colegiados especializados em matérias penais do tribunal. A possibilidade de Mussi ficar temporariamente com o caso, até Fischer se recuperar de saúde, é considerada “alta” por integrantes da Corte, que apontam que os dois ministros possuem perfil parecido – são considerados técnicos e linha dura com réus.

Em julho do ano passado, Fischer já havia se afastado do STJ para tratar de uma embolia pulmonar e só retornou ao tribunal em março deste ano.

Com informações do portal Metrópoles

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