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Pastores donos do Projeto ‘Resgatando os Cativos’ são investigados pela PF em Itacoatiara

Uma investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) jogou luz sobre possíveis crimes relacionados à condição análoga à de escravizado
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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Amazonas – Uma investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) jogou luz sobre possíveis crimes relacionados à redução à condição análoga à de escravizado em um instituto de reabilitação de dependentes químicos na cidade de Itacoatiara/AM. Os alvos da investigação são os responsáveis pelo projeto “Resgatando os Cativos”, que pertence a um pastor e sua esposa.

O projeto investigado pela PF, que alega ter como intuito fornecer ferramentas sobre adicção para ajudar pessoas que sofrem deste transtorno psicoativo, está sob escrutínio por supostamente submeter os internos a condições degradantes de higiene, falta de alimentação adequada e trabalhos forçados.

A Operação Cativos, deflagrada pela PF na manhã desta terça-feira, 27 de fevereiro, mobiliza 25 agentes, os quais cumprem três mandados de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da SJAM, com base em informações estratégicas reunidas durante as investigações.

Além das condições precárias enfrentadas pelos internos, as autoridades também apuraram que os responsáveis pelo instituto investigado pela PF estariam explorando a imagem dos pacientes em transmissões ao vivo nas redes sociais, com o intuito de angariar engajamento e recursos financeiros de doadores.

A Operação Cativos conta com a colaboração do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho e da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do Amazonas (SEJUSC-AM), reforçando o compromisso conjunto de combater a exploração e a violação dos direitos humanos. As investigações da PF seguem em andamento para esclarecer os fatos e garantir a responsabilização dos envolvidos.

Depoimento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve prestar depoimento à PF até o segundo semestre de 2024, o ex-chefe do executivo é alvo de uma investigação que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado de Direito. Bolsonaro teria tido atuação direta na tentativa, que ocorreria antes da eleição de 2022.

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