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Relatório sobre 42 atividades ‘suspeitas’ colocou PF na cola de Pablo Marçal

Em seu perfil no Instagram, Marçal diz que não houve irregularidade nas buscas. O coach afirma que as doações foram lícitas
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(Foto: Reprodução/Instagram: @pablomarcal1)

Brasil – A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (5), uma operação para apurar supostos crimes realizados durante as eleições de 2022. Um dos alvos da operação é o influenciador e empresário Pablo Marçal (Pros), que teve a candidatura para deputado indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As investigações da Polícia Federal colocam em suspeita as supostas ‘doações’ e ‘despesas’ relacionadas às campanhas realizadas no último pleito. A PF solicitou autorização para realizar diligências, que foram executadas na manhã de quarta-feira, dia 5. Segundo a Polícia Federal, Marçal é apontado como ‘administrador’ de mais de vinte empresas, a maioria delas criada em 2021.

Os investigadores afirmam que três empresas teriam sido supostamente utilizadas para o trânsito de valores, com o intuito de ocultar a verdadeira destinação desses recursos.

De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, as empresas suspeitas estavam entre os alvos da Operação Ciclo Fechado da PF. São elas: Marçal Holding, Marçal Participações e Aviation Participações. No entanto, os investigadores não conseguiram apreender documentos nos endereços registrados como sede dessas empresas, como é o caso da Aviation, que é controlada em sociedade por Marçal e Marcos Paulo de Oliveira.

Ao chegar no prédio em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, que seria o endereço sede das empresas, a PF encontrou apenas uma sala de jogos e uma editora de livros, não havendo escritórios relacionados às empresas em questão.

Um Relatório de Inteligência Financeira embasou as investigações da PF, revelando que a Marçal Holding teria enviado a Pablo o valor de R$ 3,63 milhões entre 1º de agosto e 9 de outubro de 2022, período em que a disputa eleitoral estava acirrada. No mesmo período, o empresário teria enviado R$ 1,64 milhão à Marçal Participações. O documento também indica que, entre 15 de agosto e 31 de outubro, Pablo teria ‘doado’ R$ 968.572,25 para sua campanha presidencial e R$ 317 mil para sua campanha como deputado.

A PF cruzou essas transações com as informações fornecidas pela Marçal à Justiça Eleitoral e identificou que as despesas da campanha presidencial do empresário incluíam pagamentos à Marçal Participações, totalizando R$ 288.720,00, em sete ocasiões diferentes.

Esses ‘pagamentos’ teriam sido efetuados em troca de serviços de locação de veículos, auditórios, aeronaves e helicópteros fornecidos pela Aviation Participações, totalizando R$ 112,2 mil em duas ocasiões para a locação de aeronaves.

Os investigadores também apontaram que a Aviation teria enviado R$ 154 mil a Pablo entre agosto e outubro de 2022. Considerando todas essas transações, a PF suspeita de uma “movimentação milionária” entre as empresas administradas por Pablo, sua pessoa física e sua campanha presidencial.

Após analisar os elementos apresentados pela PF, o juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, considerou que havia “requisitos fáticos e normativos mínimos” para autorizar o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em ndereços de Barueri e de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo.

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