Brasil – Condenado por estupro coletivo, Robinho aguarda decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Sua defesa apresentou um parecer defendendo que o ex-jogador cumpra no Brasil a pena de 9 anos imposta pela Justiça italiana pelo crime. A condenação refere-se a um incidente envolvendo uma jovem albanesa em 2013.
Devido à presença de Robinho no Brasil no momento da condenação, o Ministério da Justiça da Itália solicitou sua extradição, juntamente com seu amigo Ricardo Falco, ao governo brasileiro. No entanto, em conformidade com a Constituição, o governo negou o pedido, citando o artigo 5º, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros natos.
O caso de Robinho será analisado pela Corte Especial do STJ em 20 de março.
Relembre o caso:
Em janeiro de 2013, Robinho estava em uma boate conhecida na cidade de Milão, na época, o jogador era um dos principais jogadores do Milan. Segundo a denúncia da Procuradoria da cidade, ele e outros cinco homens participaram de violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.
A vítima morava na Itália há alguns anos e naquela noite foi com uma amiga à boate para comemorar seu aniversário de 23 anos. No local, acabou sendo abusada sexualmente no camarim.
A primeira condenação do ex-jogador ocorreu em novembro de 2017, quando Robinho jogava no Atlético-MG. Ele foi convocado a depor no inquérito que apurava o crime ainda em 2014, mas negou a acusação, confirmando que manteve relação sexual com a mulher e que teria sido consensual e sem outros envolvidos.
Na segunda instância, em dezembro de 2020, a Corte de Apelação de Milão manteve a condenação inicial de nove anos de prisão.
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