Manaus (AM) – O bando que invadiu um sítio no bairro Puraquequara, zona Leste de Manaus, nesta quarta-feira (26), foi preso por policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Eles são apontados como sequestradores, segundo a polícia, ao menos oito homens teriam aprisionados dois empresários e os obrigado a fazerem transferências de valores de cerca de R$ 60 mil, R$ 40 mil e R$ 10 mil das contas bancárias das vítimas. O crime ocorreu na manhã de hoje, por volta das 6h30.
No momento da ação criminosa, as vítimas foram feitas de refém e mantidas em cárcere privado, em uma casa no bairro Cidade Nova, zona norte da capital. Após as vítimas realizarem as transferências, foram liberadas.
Porém, na tentativa de enganar os policiais, o bando se apresentava como policial da civil. Eles utilizavam fardamento e equipamentos similares das forças de Segurança Pública, e tentavam se passar por policiais.
Com eles foram apreendidas armas de fogo, o veículo utilizado nos assaltos, dinheiro e os materiais que utilizavam para enganar suas vítimas: armas, algemas e coletes da polícia Civil.
Primeiramente eles foram encaminhado ao 6º Distrito Integrado de Polícia, onde foram realizados os primeiros procedimentos. Após terem sido reconhecidos como os bandidos responsáveis por diveros assaltos em Manaus, sendo, inclusive, apontados como autores do sequestro relâmpago desta manhã, o bando foi conduzido para Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), como principais suspeitos no sequestro dos dois empresários em um sítio.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da DEHS, deve apresentar detalhes da prisão e investigação nesta quinta-feira (27) durante coletiva à imprensa.
O caso
O irmão de uma das vítimas disse que ainda estava dormindo quando os criminosos chegaram.
“Eram ao menos oito. Dois eu vi que estavam com a farda da PM. Entraram na minha casa atrás de dinheiro, arma, não conseguiram e aí foram para a casa do meu irmão, que mora ao lado. A minha cunhada abriu porque ela viu ele fardado”, disse a vítima.
No período em que ficaram nas mãos dos sequestradores, as vítimas foram algemadas e só foram soltas ao chegarem na delegacia. Eles também foram agredidos pelos criminosos.
Os familiares foram até a 6ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) para denunciar o caso e foram informados que deveriam ir para a Delegacia Especializadas em Homicídio e Sequestro (DEHS).
Ao chegar na delegacia se depararam com as vítimas.
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