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CASO JENIFER: Namorado de jovem encontrada morta é preso; suspeito teria forjado cena do crime, diz a polícia

De acordo com as investigações, ele teria tentado disfarçar o crime como suicídio
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(Foto: Divulgação)

Brasil – Na manhã deste sábado (23), a Polícia Civil efetuou a prisão de Gabriel de Oliveira Leal, de 22 anos, namorado de Jenifer Carvalho Paes, de 19 anos, cujo corpo foi encontrado em uma residência na Rocinha no final de agosto. De acordo com as investigações, ele teria tentado disfarçar o crime como suicídio. No entanto, o trabalho dos peritos desfez a suposição de que a jovem teria tirado a própria vida.

Vítima de homicídio

A perícia forense revelou que Jenifer foi vítima de homicídio por meio de um tiro disparado a curta distância. Segundo informações da polícia, o corpo da vítima foi movido e a arma foi colocada em sua mão, numa tentativa de simular um suicídio.

Jenifer foi encontrada morta na residência que compartilhava com Gabriel, que foi localizado pelas autoridades em Santa Cruz, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

Jenifer Carvalho Paes — Foto: Reprodução
(Foto: Divulgação)

Gabriel indiciado

As autoridades policiais indiciaram Gabriel por diversos crimes, incluindo feminicídio agravado por motivo fútil, fraude processual, violência psicológica e posse de arma de uso restrito. O caso foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), e a Justiça do Rio de Janeiro decretou sua prisão preventiva.

(Foto: Reprodução/TV Globo)

Cena do crime forjada

A perícia constatou que a posição do corpo de Jenifer não condizia com o local do disparo na parede e com o padrão do sangue no colchão.

“Havia sangue no final do colchão e a vítima foi encontrada no início dele, mostrando de forma inequívoca que Gabriel transportou o corpo da vítima e montou a cena do suicídio, colocando a arma na mão da vítima”, afirmou a delegada Flávia Monteiro, titular da 11ª DP (Rocinha).

Jenifer e Gabriel moravam juntos — Foto: Reprodução
(Foto: Divulgação)

A marca resultante do disparo no corpo da vítima também não era compatível com aquela produzida quando uma arma é encostada ao corpo, como em casos de suicídio. A queimadura característica do disparo, conhecida como “tatuagem”, correspondia a um tiro disparado de curta distância.

Além disso, o exame de resíduos na mão da vítima demonstrou que a quantidade de pólvora encontrada não era compatível com alguém que tivesse efetuado o disparo com a arma em questão.

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