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Representantes da esquerda no AM comemoram decisão de Fachin que torna Lula elegível

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu anular as condenações do ex-presidente Lula relacionadas à Operação Lava Jato
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Former Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva speaks at the metallurgical trade union while the Brazilian court decides on his appeal against a corruption conviction that could bar him from running in the 2018 presidential race, in Sao Bernardo do Campo, Brazil January 24, 2018. REUTERS/Leonardo Benassatto NO RESALES. NO ARCHIVES

Manaus – O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (8) anular todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Com isso, ele recupera os direitos políticos e volta a ser elegível.

Ele já declarou abertamente que não pretende encarar a corrida presidencial nas Eleições de 2022, mas a diretora nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleissi Hoffmann, deseja ver o ex-presidente na disputa.

Os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, à qual caberá dizer se os atos realizados nos três processos podem ou não ser validados e reaproveitados.

A decisão do ministro do Edson Fachin foi recebida com muita euforia por representantes da esquerda no Amazonas. O deputado federal José Ricardo (PT-AM), disse que a justiça com o ex-presidente Lula foi feita.

“Lula foi condenado sem provas, perseguido e impedido de ser candidato, o que favoreceu a eleição de Bolsonaro. Agora, Lula livre, para continuar a lutar pela vida do povo brasileiro”, disse o parlamentar.

O ex-presidente durante visita em Manaus no ano de 2011 – Foto: Luiz Augusto/Amazônia Press

A ex-senadora Vanessa Graziottin (PCdoB) gravou um vídeo comemorando a decisão de Fachin. Segundo ela, o ex-presidente foi vítima de uma perseguição política.

“Essa Justiça fez com o presidente não é Justiça. O problema era que tinha o (Sérgio) Moro e o tal do (Deltan) Dallagnol. Condenaram o presidente Lula sem uma prova e o deixaram inelegível. Tenho certeza absoluta que essa decisão será mantida. Quero mandar um beijo ao presidente Lula e dizer que a luta continua”, reitera.

Marcelo Amil (PCdoB), advogado e ex-candidato à prefeito de Manaus, disse que a Lava Jato sempre foi uma incompetente para julgar o ex-presidente, mas também criticou o juiz Sérgio Moro.

“Fachin fez uma coisa certa no tempo errado. Há anos a defesa do ex-presidente Lula vem dizendo que Curitiba não era competente para julgar os processos. Antes tarde do que nunca. Só que o Fachin não fez isso para garantir os direitos do Lula. Nessa mesma decisão ele arquivou o processo que julga o Sérgio Moro. Não se trata de salvar o Lula porque não há provas que ele cometeu crime”, complementa.

Foto: Leonardo Benassanatto/Reuters

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